Direção: Harmony Korine
Gummo é meio ficção, meio verdade, ou melhor, perturbadoramente hiper-real. Não tem uma história central, começa sem início e termina em aberto. Simplesmente somos arremessados para dentro da cidadezinha de Xenia (acho que nos Sul dos EUA). Como uma espécie de guia turístico, o diretor nos convida a conviver por alguns minutos com a rotina de seus moradores, uma galeria de personagens – em sua maioria jovens, feios e estranhos. Somos introduzidos para a escória do submundo humano - vamos participar da antivida de seus habitantes e mesmo querendo fechar os olhos, vislumbraremos apenas como se dá a sobrevivência daqueles que, de alguma maneira, já estão mortos. Do mesmo diretor de Kids, Gummo é uma porrada na cara, assisti-lo é um tipo de experiência parecido com o vislumbrar o mundo através de uma lente de aumento, mostrando em detalhes todas as suas mazelas. Uffa!!!!!
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